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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Burro no poço (Jornal)


Um dia, o asno de uma aldeia caiu em um poço.
O animal chorou amargamente, enquanto o camponês planejava mil formas de resgata-lo, até desistir, e se consolou pensando: o burro já está velho, o poço secou e necessito fechá-lo de qualquer forma. Portanto, não vale a pena tentar tirar esse asno do poço.
Convidou seus vizinhos para que viessem e o ajudassem. Cada um pegou uma pá e começaram todos juntos, a atirar terra no poço.
O burro se deu conta de que estava a ponto de ser enterrado vivo e começou a relinchar, despedindo-se desse mundo cruel.
Logo, para a surpresa de todos, se aquietou.
O camponês o assistia no fundo do poço e se surpreendeu com o que viu: o jumento sacudia a terra que caía em seu lombo e dava um passo em cima dela.
Muito rápido, o animal chegou até a boca do poço, passou por cima do beiral e saiu trotando.
Tudo serve para o bem dos que amam a Deus (Rm 8,28), até mesmo a terra arremessada para sepultar-nos vivos. Se, ao invés de deixar-nos abater pelas críticas, invejas e opiniões negativas nos sacudirmos, saímos mais fortificados e com boa auto-estima, porque superamos as adversidades com sabedoria, para ajudar os outros a vencer os mesmos problemas, pois nós já passamos por esse mar vermelho.

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