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sábado, 16 de março de 2013

Assédio muda vida de familiares do papa na Argentina

A eleição do novo papa, na quarta-feira, mudou a vida de seus familiares em Buenos Aires. 'Eu acordo às seis da manhã com o telefone tocando e as ligações continuam até tarde da noite', contou a irmã do papa Francisco, María Elena Bergoglio, de 65 anos.
Afônica 'de tanto dar entrevistas', María diz que ainda não falou com o irmão, Jorge Bergoglio, de 76 anos, desde que ele foi eleito pontífice da igreja católica.

'O telefone não para e cada vez que penso que posso tentar falar com ele, toca de novo', conta.

Até a semana passada, o novo papa era cardeal de Buenos Aires e morava na capital argentina, a cerca de duas horas da casa da irmã, em Ituzaingó.

Os dois costumavam se falar quase todos os dias por telefone. 'Sempre nos falamos com muita frequência. Mas sei que ele está bem e que não vai mudar o estilo simples e alegre que sempre teve', diz María.

Mãe de dois filhos, José e Jorge, que é afilhado do papa, María é a única irmã viva do novo pontífice (os outros três irmãos morreram).

'A nossa vida mudou radicalmente nas últimas horas. Não esperávamos que ele se tornasse papa. Ainda estamos emocionados aqui em casa, mas a fama, o mérito, são dele e não nossos'.

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