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segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Papa Francisco quebrou várias tradições nas celebrações da Quinta-Feira Santa.


O Papa Francisco quebrou várias tradições nas celebrações da Quinta-Feira Santa.
Na missa da crisma, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco voltou a defender os que sofrem. Para 1,6 mil sacerdotes, pediu que saiam para as periferias, onde há derramamento de sangue e prisioneiros de muitos senhores maus. Aconselhou aos que estão se formando na vida religiosa que evitem o carreirismo. Afirmou que os que não vivem perto do povo correm o risco de se tornar tristes e se transformar em colecionadores de antiguidades.
Após pregar aos padres por uma igreja pobre e humilde, o Papa Francisco deixou o Vaticano para lavar os pés de 12 presos de um cárcere de menores, entre eles duas mulheres. Um gesto que, como cardeal, Jorge Bergoglio já tinha praticado na Argentina. No Vaticano, algumas autoridades teriam resistido, mas depois aceitaram.
Pela primeira vez esta cerimônia não foi realizada no Vaticano ou na Igreja de São João do Latrão, em Roma. A inovação tem grande significado. Uma das presas é de fé muçulmana. Entre os rapazes, além de católicos, alguns são cristãos ortodoxos e muçulmanos.
Ao iniciar o ritual, o papa falou que os que estão mais no alto devem estar a serviço dos outros. “Lavar os pés quer dizer que eu estou a serviço de vocês”, disse o papa. “Estou feliz de estar aqui. Sigam em frente e não percam a esperança”, pediu Francisco aos detentos.

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