Um dia, o asno de uma aldeia caiu
em um poço.
O animal chorou amargamente,
enquanto o camponês planejava mil formas de resgata-lo, até desistir, e se
consolou pensando: o burro já está velho, o poço secou e necessito fechá-lo de
qualquer forma. Portanto, não vale a pena tentar tirar esse asno do poço.
Convidou seus vizinhos para que
viessem e o ajudassem. Cada um pegou uma pá e começaram todos juntos, a atirar
terra no poço.
O burro se deu conta de que
estava a ponto de ser enterrado vivo e começou a relinchar, despedindo-se desse
mundo cruel.
Logo, para a surpresa de todos,
se aquietou.
O camponês o assistia no fundo do
poço e se surpreendeu com o que viu: o jumento sacudia a terra que caía em seu
lombo e dava um passo em cima dela.
Muito rápido, o animal chegou até
a boca do poço, passou por cima do beiral e saiu trotando.
Tudo serve para o bem dos que
amam a Deus (Rm 8,28), até mesmo a terra arremessada para sepultar-nos vivos.
Se, ao invés de deixar-nos abater pelas críticas, invejas e opiniões negativas
nos sacudirmos, saímos mais fortificados e com boa auto-estima, porque
superamos as adversidades com sabedoria, para ajudar os outros a vencer os
mesmos problemas, pois nós já passamos por esse mar vermelho.
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